quarta-feira, 20 de junho de 2012

Esquistossomose


ESQUISTOSSOMOSE
esquistossomose ou bilharzíase é uma doença crônica causada por platelmintos parasitas e multicelulares do gênero Schistosoma. É a mais grave forma de parasitose por organismo multicelular, matando milhares de pessoas por ano.
Existem seis espécies de Schistosoma que podem causar a esquistossomose ao homem: S. hematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. malayensis, S. mansoni e S. mekongi. Destas, apenas S. mansoni é encontrada no continente americano.

Progressão e sintomas

A fase de penetração é o nome dado a sintomas que podem ocorrer quando da penetração da cercária na pele, mas mais frequentemente é assintomática, exceto em indivíduos já infectados antes. Nestes casos é comum surgir eritema (vermelhidão), reação de sensibilidade com urticária (dermatite cercariana) e prurido e pele avermelhada ou pápulas na pele no local penetrado, que duram alguns dias.
Na fase inicial ou aguda, a disseminação das larvas pelo sangue, e principalmente o início da postura de ovos nas veias que vão para o fígado ativam o sistema Bulateral surgindo bolinhas de pus, mal estar, cefaléias (dores de cabeça), astenias (fraqueza), dor abdominal, diarréia sanguinolenta, dispnéia (falta de ar), hemoptise (tosse com sangue), artralgias, linfonodomegalia e esplenomegalia, um conjunto de sintomas conhecido por síndrome de Katayama, que geralmente aparece após três a nove semanas após a penetração das cercárias. Nas análises sanguíneas há eosinofilia (aumento dos eosinófilos, células do sistema imunitário antiparasitas). Estes quadros só ocorrem secundariamente à hipersensibilidade ao parasita, sendo uma doença mais comum em pacientes moradores de áreas não endêmicas que se expõem a coleções hídricas contaminadas. Estes quadros duram em geral alguns dias, mas podem durar até meses e em casos raros podem ser fatais. Estes pacientes apresentam grandes granulomas periovulares necrótico-exsudativos dispersos pelos intestinos, fígado e outros órgãos. Estes sintomas podem ceder espontaneamente ou podem nem sequer surgir, mas a doença crônica silenciosa.
Os sintomas crônicos são quase todos devidos à produção de ovos imunogénicos. Estes são destrutivos por si mesmos, com o seus espinhos e enzimas, mas é a inflamação com que o sistema imunitário lhes reage que causa os maiores danos. As formas adultas não são atacadas porque usam moléculas self do próprio hóspede para se camuflar. Os sintomas desta fase crônica podem ser hepatopatias/enteropatias com hepatomegalia, ascite, diarréia no caso da esquistossomose mansônica, única que existe no Brasil. As formas mais graves com hepatomegalia e hipertensão portal são as principais causas de morte por esquistossomose no Brasil. A esquistossomose hematóbia, que existe em países africanos pode levar a patologias urinárias como disúria/hematúria, nefropatias, cancer da bexiga.
Outras formas de esquistossomose graves são as formas ectópicas cujas mais importantes são neurológicas que pode ser medular, conhecida como mielopatia esquistossomótica ou esquistossomose medular, ou cerebral, quando atingem o cérebro, existem também casos de esquistossomose ectópica na pele, pulmão, tuba uterina e outras vísceras.

As Leis de Mendel

Ratos Destemidos


Cientistas da Universidade de Tóquio criaram um tipo de rato geneticamente modificado que não tem medo de gato.   Camundongo destemido. 
Os pesquisadores retiraram do nariz do animal receptores que associam o cheiro do predador à sensação de medo.
  Agora, ao chegar perto do felino, o rato não corre nem se finge de morto. Ao contrário, ele começa a cheirar o "inimigo" e ameaça até a brincar com o gato.   Segundo o cientista Ko Kobayakawa, os ratos têm medo dos gatos porque são naturalmente condicionados a reagir com medo ao sentir o cheiro do predador.   Kobayakawa afirmou que o princípio pode ser aplicado a outros mamíferos, fazendo com que eles deixem de ter medo de seus inimigos naturais.